sexta-feira, 1 de agosto de 2014

FAROESTES ANTIGOS RENASCEM EM DVD (1)

"A LEI DO BRAVO"
(White Feather)
Direção de Robert (D.) Webb, 1955
Roteiro de Delmer Daves & Leo Townsend
Foto (C'Scope, cores) de Lucien Ballard
Elenco: Robert Wagner, Jeffrey Hunter, Debra Paget, John Lund, Eduard Franz, Hugh O'Brian, Virginia Leith, Emile Meyer.

Correto western pró-índio, com roteiro do simpatizante Delmer Daves ("Flechas de Fogo", de 1950).. Em
fins do século 18, os Estados Unidos preparam um armistício entre índios e brancos, que fará conduzir as diversas tribos peles-vermelhas (sioux, blackfoot, comanches, etc.) em direção ao sul do país, encontrando resistência por parte dos cheyennes. Um de seus jovens guerreiros (Jeffrey Hunter, que marca mais o papel) trava, contudo, inesperada amizade com um branco de idéias liberais (Robert Wagner), por sua vez
enamorado da bela indiazinha (Debra Paget) irmã daquele. Prestes a ser efetuada a partida, o chefe cheyenne (Eduard Franz), que assinara o tratado, se indispõe com seu rebelde casal de filhos, escolhendo Hunter a luta contra as tropas americanas. Um dos mais interessantes trabalhos do apagado Robert D. Webb, "A Lei do Bravo" vai-se costurando com diversos incidentes de relações tensas, até o suspense
final, incluindo-se a sensível despedida do branco para seu amigo. Elenco da "ala jovem" da Fox na época (Wagner, Hunter, Paget, Virginia Leith) em geral não compromete. John Lund, no coronel, inexpressivo como sempre. Boa foto de Lucien Ballard, explorando bem o CinemaScope e as cores.


4 comentários:

  1. Vi na televisão e dublado, serve ? Gostei bastante, descreve bem as questões entre índios e brancos.
    Acho que falar de faroestes me anima, sou fã do gênero infelizmente já morto.
    Boa a dupla feita por Jeffrey e Robert nesse filme.

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  2. Gostei, é um dos filmes que olham os índios como humanos, o que era raro na ocasião em que foi feito (1955, segundo o Lafa). Boas cenas dos dramas do jovem pele vermelha revoltoso
    e bem preparado o final com o seu confronto sozinho com o exército branco. Jeffrey Hunter que faria Jesus mais tarde em O Rei dos Reis tem o melhor desempenho do filme;

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  3. As principais coisas já foram ditas. É um bom faroeste destacando os índios.
    Elenco de gente jovem e bonita na época, cenas tensas mescladas a toques de ternura bem dosados. NOTA: 8.

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  4. Atrasada, mas presente!
    Grande beijo , Lafa, pela criação do seu blog !
    Felicidades e boa sorte ! Depois comento sobre os filmes...
    Ludy.

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